Como funcionam os testes de invasão WiFi?

Feb 3 / Paulo Oliveira
Os testes de invasão WiFi são muito úteis na hora de identificar invasores e saber quando mudar senhas ou reforço ainda mais a segurança da sua rede.

Atualmente, entre pequenas, médias e grandes empresas, os testes, comumente chamados de pentest, acontecem rotineiramente. Ainda assim, há técnicos e novos gestores que desconhecem essa importante prática.

Para mostrar importância e mostrar como fazer os testes de invasão WiFi , a Escola Linux preparou este artigo completo e definitivo!

Como fazer testes de invasão WiFi?

Os testes de invasão WiFi são complexos e podem ser feitos de infinitos modos. O mais popular é a partir da contratação de empresas terceirizadas de TI que tem como propósito encontrar brechas para invadir a sua rede.

Esses testes estão cada vez mais comuns entre pequenas, médias e grandes, à medida que a transformação digital tem marcado presença em diferentes tipos de negócios.

Ao fim dos períodos de testes e simulações de invasão à rede WiFi, a empresa terceirizada realiza uma análise completa das lacunas e vulnerabilidades presentes nas conexões WiFi.

Deste modo, a empresa tem tempo hábil para corrigir erros e evitar tentativas de invasões, seja na parte interna quanto externa da rede.

Como fazer testes de invasão WiFi em redes domésticas?

Em redes domésticas, os testes de invasão WiFi são bem mais fáceis e acessíveis, bastando que você vá ao menu de administrador do seu modem e confira os acessos ativos. Caso haja algum usuário desconhecido, é possível bani-lo e mudar a senha de acesso.

Para acessar o menu do seu roteador, basta acessar algum browser, como Chrome, Mozilla ou Edge, e digitar o default gateway padrão, que costuma ser: 192.168.1.1.

Dentro do menu, busque por abas relacionadas à segurança da rede e realize a inspeção de usuários ativos ou que acessam à rede doméstica. Caso ache necessário, você pode bani-lo ou alterar a senha de acesso.

Os testes de invasão WiFi funcionam?

Sim, os testes de invasão WiFi funcionam porque simulam uma tentativa de ataque à rede a partir da mão de obra especializada. Portanto, caso consigam ou não, os resultados devem ser os mesmos do que os cibercriminosos.

Uma vez que a tentativa seja concluída, é possível realizar um estudo aprofundado sobre o desempenho da rede e marcar pontos que tiveram bons e maus desempenhos, destacando falhas, fragilidades, pontos a serem observadores etc.

Atualmente, o interesse por testes eficazes está alto por conta da onda crescente de ataques externos. De acordo com a Check Point Research (CPR), ataques de ransomware no Brasil aumentaram 92% desde o início de 2021.

Portanto, há interesse em manter as redes das organizações protegidas e devidamente afastadas de hackers ou até mesmo de colaboradores mal intencionados.

Uma vez que há falhas e falhas nas redes WiFi, os hackers podem se infiltrar e localizar o acesso sigilosos da empresa. Com isso, há diversas possibilidades prejudiciais ao seu negócio, como o seqüestro das informações ou como multas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

As lacunas, ao avaliar e analisar todo o sistema de conexão via WiFi, são os responsáveis ​​pelo estudo que facilitam a vida dos cibercriminosos.

Autor do artigo

Paulo Henrique Oliveira

CEO da Linux Solutions, Networker e Millionaire Givers na BNI Brasil - Fiduciam RJ
Sobre mim
Mestre e Bacharel em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Ibmec, com ampla experiência empresarial e liderança. Especialista em Linux e CEO da Linux Solutions, referência em soluções open sources para seu negócio.
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